Teste
Bruna Gabriela da Silva
Instituto Federal de Santa Catarina
Discutimos neste texto, a contextualização da violência na escola como parte do processo de civilização. A escola ampliou o seu acesso incorporando, os antes, excluídos, tornando-se assim, não mais violenta, mas sim inserida em uma realidade mais violenta. No
Brasil, escolas públicas de péssima qualidade fora distribuídas em periferias das grandes cidades para os filhos dos pobres e as escolas privadas, de melhor qualidade, era frequentada pelos filhos das elites.
A escola num contexto social
A vivência dos alunos na escola possibilita novos conhecimentos não só para si próprio, como também para os professores e pessoas ali envolvidas. O trabalho de um professor não deve pautar-se somente em ensino pedagógico a um aluno, o trabalho de um professor vai além disso, pauta-se em transformá-lo em um cidadão e mostrando-lhe a sociedade, como um todo, ao qual está inserido.
O que acontece nas escolas é um reflexo daquilo que acontece no tecido social, e a violência faz parte deste meio, a violência é um elemento cultural. Ela simboliza força, busca por afirmação social e sobrevivência, nada mais do que uma busca por oportunidades. Max Weber aponta a violência como instrumento permanente na sociedade por expressar disputas de poder, já que a violência perpassa pela história da humanidade. Nobert Elias acredita que a missão da sociologia é identificar o que em comum com todas as sociedades humanas possíveis, e a violência física é apenas um dos elementos intrísecos dos seres humanos.
Segundo Elias, civilização e violência não são antíteses. Não foi a violência que entrou nas escolas brasileiras, e sim o contrário, já que o Brasil carrega em 'seu bojo' padrões de violência aceitáveis e não aceitáveis pela sociedade. Um exemplo disto foi a extiparção de milhares de índios pelos bandeirantes e a escravidão que