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Existem algumas técnicas de aprendizagem que são necessárias e devem ser dominadas por todos aqueles que se interessam em seguir ou percorrer os caminhos da pesquisa científica. Quem não dominá-las dificilmente conseguirá atingir os resultados a que se quer chegar, ou seja, a conclusão do trabalho. São elas: A leitura, o hábito de estudar, o exercício de resumir, resenhar, esquematizar, analisar textos e fichar.
1.1 LEITURA
O ato de ler é um processo bem mais amplo que simplesmente decodificar sinais gráficos. Inclui nosso relacionamento com a realidade e a forma como pensamos esta realidade. A leitura só adquire valor quando somos capazes de entender, avaliar, explicar, discutir e aplicar o que leu. Para fazer uma leitura eficiente deve se evitar a passividade, a falta de concentração, a insensibilidade e a distração. É preciso ler, e ler muito, mas com gosto, prazer, saber o que lê, por que leu, contextualizando esta leitura. A leitura começa pelo reconhecimento, passa leitura seletiva, depois a leitura reflexiva e por último a leitura crítica e interpretativa.
Assim, o primeiro aspecto que deve ser trabalhado para se garantir a maior eficiência no processo de leitura refere-se ao que deve ser lido. Evidentemente, deve-se procurar ler o que é importante para a vida e a prática do indivíduo. Ruiz (1995, p. 36) destaca muito bem a importância da leitura:
A leitura amplia e integra os conhecimentos, desonerando a memória, abrindo cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário e a facilidade de comunicação, disciplinando a mente e alargando a consciência pelo contato com formas e ângulos diferentes sob os quais o mesmo problema pode ser considerado. Quem lê constrói sua própria ciência; quem não lê memoriza elementos de um todo que não se atingiu.
Para determinar o que ler, é preciso ter em mente, inicialmente, o que se pretende atingir, ou seja, o propósito da