teste

Ocorre que, em perícia médica realizada nos presentes autos, o parecer emitido pelo Dr. Fernando Nunes Pimentel, naquilo que diz respeito ao nexo de causalidade entre as atividades desenvolvidas pelo recorrido e as enfermidades por ele contraídas, é contestado pelo perito designado para realização da prova técnica, Dr. Antônio Maurício dos Santos Conceição Filho, que, após proceder ao exame físico do trabalhador e analisar o seu histórico médico e ocupacional, através da leitura dos laudos e atestados residentes nos autos, bem assim da descrição da natureza de suas atividades e das condições em que estas eram desenvolvidas, acabou por concluir, de forma bastante circunstanciada, que “o reclamante não realizava movimentos repetitivos, haja vista que as atividades laborativas eram DIVERSIFICADAS”.

De igual modo, constatou que “o exercício das atribuições laborativas do Reclamante acima descrito, não guardam semelhança com a atividade do Digitador “clássico ”, onde o mesmo permanece em seu posto de trabalho EXCLUSIVAMENTE E CONTINUAMENTE alimentando o sistema com dados numéricos ou alfa numéricos”; que “da mesma forma, o exercício das atribuições laborativas do Reclamante nas funções acima citadas, não o expunha a situações de contração muscular estática, haja vista a natureza do trabalho exercido e as boas condições ergonômicas verificadas no posto de trabalho” e que “o Reclamante não realizava esforços físicos no processo de trabalho, bem como não ficava exposto a compressão de estruturas miotendinosas, vasculares e nervosas periféricas dos vários segmentos dos membros superiores, haja vista as características do processo do trabalho realizado pelo sub-gerente I e II” (fl. 1.973), o que o levou a firmar parecer no seguinte sentido:

“I – O periciado não obteve durante o exercício de suas atividades profissionais patologias relacionadas à sua atividade ocupacional na empresa reclamada.

II – As queixas apresentadas pelo periciado estão relacionadas à