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QUEM FOI ELE?
Nascido de mãe timorense e pai português em 26 de dezembro de 1949 (exilado em Timor), foi educado numa missão católica em Soibada. Devido à atividade política pró-independência, esteve exilado por um ano (1970-1971) durante a época colonial em Moçambique.
FORMAÇÃO ACADÊMICA
José Ramos Horta estudou Direito Internacional na Academia de Direito Internacional da Haia, nos Países Baixos (1983) e na Universidade de Antioch (Estados Unidos) onde completou o mestrado em Estudos da Paz (1984), bem como uma série de outros cursos de pós-graduação sobre a temática do Direito Internacional e da Paz. A 9 de Junho de 1998 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. Em outubro de 2000 foi investido, juntamente com D. Ximenes Belo e Xanana Gusmão, como doutor «Honoris causa» pela Universidade do Porto.
SUA LUTA PE1LOS DIREITOS HUMANOS
A luta pelos direitos humanos ocupa a maior parte da biografia deste filho de mãe timorense e pai português. Aos 18 anos, Ramos-Horta foi exilado de Timor – então colônia de um Portugal que vivia sob a ditadura salazarista. Foi mandado para Moçambique por causa de suas duras críticas ao fracasso do governo em lidar com o subdesenvolvimento e a pobreza. Mais tarde, regressou brevemente ao Timor, mas foi exilado outra vez, de 1970 a 1971, por falar contra o regime português. Em 1974, Timor-Leste declarou a sua independência de Portugal, seguida por uma invasão da Indonésia, começando outra ocupação militar muito violenta. Tendo deixado Timor-Leste três dias antes da invasão, Ramos-Horta, então com 25 anos, passou os 24 anos seguintes no exílio, levando a situação de Timor-Leste à atenção do mundo.
PLANO DA PAZ E O PRÊMIO NOBEL DA PAZ
Na década de 1980, Ramos-Horta começou a defender o diálogo com a Indonésia e em 1992 apresentou um plano de paz. Ramos Horta tinha propostas concretas de cooperação humanitária com a Indonésia - potência ocupante, defendendo uma crescente presença internacional liderada