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A influência de Hume levou Kant a aderir uma posição crítica ante a relação entre conhecimento e realidade, afirmada pelo racionalismo. Ele influenciou Kant a partir de suas análises, especialmente do conceito de causalidade (que é um convite à descoberta para Kant), que demoliam as pretensões do dogmatismo metafísico de afirmar verdades eternas a respeito da essência última de todas as coisas – despertando em Kant o desejo de querer descobrir se havia mais algum tipo de conhecimento além do empírico e do matemático, únicos aceitos por Hume. Isso levou Kant a escrever uma das obras citadas por Eduardo O. C. Chaves, no texto sugerido.
Kant parte do princípio de que a ética de nossa conduta vem do uso da razão, e concorda com os racionalistas ao dizer que a diferenciação entre o certo e o errado é inerente à razão humana, e não ao conhecimento ou à ciência.
Ele iniciou uma nova era no desenvolvimento do pensamento filosófico. Seu trabalho abrangente e sistemático em teoria do conhecimento, ética e estética, influenciou toda a filosofia conseguinte. Com sua teoria do conhecimento, Kant abre um novo período para a filosofia, que é o período do desenvolvimento do Idealismo Transcendental (como ficou conhecida a sua filosofia).
Kant critica Hume no que diz respeito à sua forma de se posicionar ao conhecimento. Para Kant, não era possível que o conhecimento se originasse na experiência. Ele não deixava de lado o aspecto empírico para a formação do conhecimento, só não corroborava com a ideia de que o conhecimento se originasse apenas disso. Ele ainda claramente via uma necessidade de remeter o ser humano para uma explicação dogmática, onde existe um mundo imutável. Consequentemente, é necessária a recorrência a uma divindade para que se possa justificar este posicionamento. Hume, ateu, não podia recorrer a este tipo de explicação - manteve a discussão num nível empírico, sem se valer de argumentos que estivessem fora do ser