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A sociologia Francesa do século XIX é uma referência muito importante quando falamos sobre a evolução da psicologia social. A filosofia positivista, desenvolvida na França, foi de grande importância para a evolução posterior das ciências sociais. Algumas ideias devem ser ressaltadas como principais e de eximia importância, como o positivismo, a sociologia de Émile Durkheim, cujo conceito de representação coletiva encontramos um claro antecedente da teoria das representação sociais (Moscovici, 1961, 1981); os trabalhos de Gabriel Tarde sobre a imitação, que o exerceram grande influência na psicologia social do início do século XX, e os estudos de Gustave Lebon sobre a psicologia das massas.
O início do positivismo e a tese da unidade da ciência
Auguste Comte (1798-1857), foi quem utilizou pela primeira vez o termo do positivismo em sua obra Curso de filosofia positiva. Depois de analisar o desenvolvimento histórico das ciências, Comte chegou à conclusão de que todas elas tinham evoluído em três estágios: Teológico, Metafísico e Positivo. O estágio Teológico, tem base em questões sobrenaturais, buscando explicações no sobrenatural para as causas. Já no estágio Metafísico, os agentes sobrenaturais são substituídos por forças abstratas, como a “natureza”. E por fim, temos o estágio Positivo, no qual se renuncia à procura das causa últimas dos fenômenos e a ciência se limita a determinar, partindo da experiência observável, as leis da natureza. Segundo Comte, todas as ciências, sem exceção, deveriam evoluir para o estágio positivo, quer, para a busca de leis que pudessem ser utilizadas para explicar a realidade.
Comte foi o primeiro pensador a utilizar o termo sociologia para referir-se ao estudo cientifico da sociedade. A convicção de que o mundo social se regia, assim como o mundo físico, o levou a definir a sociologia como uma ciência positiva, cujo objetivo devia ser a busca de leis que explicam o mundo