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UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO COMUNICAÇÃO SOCIAL
CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA
GERSON ADRIANO MARQUES
PRODUÇÃO TEXTUAL
COMUNICAÇÃO E ARTE
São Leopoldo,
9 de setembro de 2013
Artur Bispo do Rosário, da simplicidade à fama
O conceito de que na arte contemporânea a ideia é mais importante do que a obra em si, é plenamente vista nas obras de Arthur Bispo do Rosário. Ele não visa o comércio, segue uma voz interior. Ele é um criador. Classificamos o Bispo como uma pessoa simples, sem bagagem cultural, e situada numa época onde negro não era bem visto e de uma região pobre do país. Com certeza o fato de ter viajado pelo mundo, quando marinheiro, teve influencia em suas obras. Ele não tinha a mínima intenção de ser um artista, muito menos se tornar um e de grande renome. Ele excluiu-se do mundo, criou um mundo paralelo e viveu nele a maior parte da sua vida. Após ser diagnosticado como esquizofrênico, ele criou mais de oitocentos objetos, muitos cobertos de texto e como principal matéria prima, objetos do cotidiano, dando assim outro sentido nesses materiais. Sua missão, dizem, era refazer o mundo e representar simbolicamente em sua arte tudo o que ele sentiu para ser guardado para o próximo Dia do Juízo. Um artista comum está preocupado com uma técnica e o Bispo tinha como objetivo criar suas obras pegando objetos do cotidiano e transformar (em objeto de arte).
As relações entre as obras de Bispo e as produções artísticas contemporâneas, podem ser observadas nos trabalhos de artistas de vanguarda, e principalmente nas produções da década de 60 em diante. As repetições incansáveis, executadas durante anos, com produtos retirados do universo comercial e de cunho industrial representam as principais características minimalistas. Os aspectos da indústria cultural são assimilados na produção artística de Bispo do Rosário. Ao contemplar a obra de Bispo, a linguagem oficial e o