1 de dezembro
Em meados do século XVI, o Império Português do Oriente começou a sofrer uma diminuição do comércio das especiarias, fazendo com que Portugal perdesse o monopólio das especiarias.
Após a morte de D. Sebastião, na batalha de Alcácer Quibir, o país encontrava-se numa grave crise política, pois o rei não tinha descendentes. Deste modo teve que subir ao trono o seu tio-avô, o cardeal D.Henrique.
Depois da uma invasão do exército espanhol e do confronto militar com as tropas populares de D.António, Filipe II de Espanha foi aclamado rei de Portugal (Filipe I de Portugal).
Em meados do século XVI, os países do Norte da Europa começaram a defender a liberdade de todos os povos navegarem nos mares (teoria do mare liberum).
Por outro lado, a Holanda, a França e a Inglaterra tiveram um forte desenvolvimento comercial, através da fundação de companhias de comércio (mercantis que detinham o monopólio comercial sobre uma determinada região), bancos (instituições financeiras que desenvolvem operações de credito, câmbio e deposito) e bolsas de valores (mercados onde se negoceiam as ações das companhias comerciais). Tudo isto conduziu capitalismo comercial (sistema económico que tem por base a atividade comercial) e à acumulação de capitais pela procura incessante de lucros.
Estes três países tornaram-se assim os principais impérios coloniais dos séculos XVII e XVIII.
Apesar de Portugal ter conhecido alguma riqueza no reinado de Filipe I de Portugal, os reinados de Filipe II e Filipe III de Portugal foram marcados por um progressivo descontentamento da população Portugal viu-se arrastado para as guerras que Espanha tratava com a Holanda, Inglaterra e França. Vários tropas e embarcações portuguesas foram enviados para essas guerras, sendo assim lançados novos impostos para ajudar nas despesas militares. Também a defesa dos nossos territórios coloniais foi descuidada durante o domínio Filipino, tendo-se verificado a perda de