Teste
Diferentemente da trivial introdução “desde os primórdios da sociedade” que se compatibiliza, geralmente, com qualquer tema que se possa tratar em um texto relacionado à humanidade, introduzimos o presente texto com uma frase curta, mas semanticamente densa: simultaneamente ao surgimento da sociedade, tem-se o surgimento do controle social. Ao longo do texto, iremos desenvolver a tarefa que nos foi dada, que consiste na explanação do texto “A natureza móvel do controle social” e a sua relação com o vídeo "O filósofo da rua" que se encontra disponível no sítio eletrônico do youtube.
Ao analisar as etapas necessárias ao surgimento da sociedade, verifica-se que ela esteve e está totalmente condicionada ao controle social, dado que esse controle, oferecendo um mínimo de regras, que levam à uniformização e à padronização, é o fulcro central para o estabelecimento da sociedade.
Corroborando com essa linha de pensamento, têm-se autores como Hobbes, Locke e Rousseau, que defendem, de diferentes perspectivas, a existência e a necessidade de um contrato social, que pressupõe o próprio controle social. Ao investigarmos o texto de que partimos para toda essa discussão, remetemo-nos a um texto do sociólogo Peter Berger, que trata de uma das facetas da teoria do grupo de referência, e pudemos notar a sua íntima relação com o controle social, posto que, na vertente de que tratamos, o autor aduz que o indivíduo se insere em um grupo a partir da sua identificação com ele.
De fato, essa identificação está intimamente ligada ao controle social, pois o indivíduo, por não querer sofrer a nomeada sanção espontânea de Durkheim, que corresponde à reação negativa do grupo a certa atitude ou comportamento, insere-se em um grupo em que suas ações, vontades e ideias, além de não repugnadas, sejam aceitas.
Durante o debate em sala de aula, aludimos à história de um curioso aventureiro chamado Christopher McCandless, que é mais conhecido por Alexander