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Mediante a falha das escolas públicas em relação a sua função de escolarizar e levando em conta que as crianças mais atingidas são as de classes mais inferiores, o artigo analisa os determinantes da má qualidade de escola oferecida a estas crianças. A superação deste estado de coisas é discutida no âmbito dos direitos da cidadania e das relações de poder numa sociedade de classes.
Estatísticas recente mostra que dois terços das crianças de seta a quatorze anos não se beneficia da escola por falta ao acesso aos bancos escolares, ou já concluíram ou ate mesmo vão concluir, tudo isso mostra a falta de capacidade crônica dessas escolas de garantir o direito a educação independente da cor, sexo ou classe social. A Rede escolar teve um crescimento considerável porém sem o aumento de qualidade pois a cada mil crianças que inicia suas atividades escolar, somente 45 crianças chegam a oitava série sem reprovar algum ano e apenas 100 conclui o 1° grau.
A explicação do fracasso escolar vem de uma sequência de ideias como o racismo de cunho médico na virada do século e biopsicológica entre outras versões diferente ano após ano.
Todas essas versões diferentes umas das outras, situam as causas das dificuldades escolares, também definem sem levar em conta as relações de produção e as questões do poder e da ideologia.
Teorias do século dezenove serviram para justificar a desigualdade social. Veio então uma antrópica de detalhe racista provando que pobres e negros eram inferiores. Em 1854 os ideólogos da burguesia separavam as classes como os que nasciam para pensar e os que nasciam para trabalhar, sendo assim o segundo responsável pelo trabalho braçal. Até o início dos anos cinquentas colocava os brancos como seres superiores aos negros, isso na Europa Ocidental onde influenciou raízes no Brasil na metade do século dezenove.
Em 1818 Sampaio Dória era a favor da não negativa de matrículas dos negros para a transição do primeiro para o segundo ano escolar. Nos anos oitenta