Teste
29/10/2002 - O Estado de São Paulo
Os destinos podem investir mais na promoção dos compromissos já agendados, divulgando e incentivando a vinda de mais congressistas e a venda de pacotes pós eventos.
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Jeanine Pires
A recente pesquisa sobre o dimensionamento da indústria de eventos no Brasil, realizada pelo Fórum Brasileiro dos Convention & Visitors Bureaux em parceria com o Sebrae Nacional, quantificou a importância do setor para o turismo e para o desenvolvimento do País.
Inédita neste segmento, a pesquisa não só ratifica questões importantes que são abordadas pelas lideranças da área - como a concentração dos eventos no segundo semestre do ano e a extensa relação de pequenas e médias empresas ligadas ao segmento -, mas, sobretudo, contribui para uma análise mais global sobre esse tipo de indústria no Brasil.
Provavelmente, o índice de ocupação dos espaços estudados, em média de 50%, aliado à diversificada cadeia produtiva de eventos, sinaliza para uma possibilidade de crescimento desta indústria. Esse crescimento é possível sem que haja investimentos de alto valor em infra-estrutura de espaços e depende, de forma fundamental, das políticas de captação e promoção que as localidades possam desenvolver. O crescimento do número de eventos nas cidades possibilitará, assim, o aumento da mobilização dos diversos serviços, diretos e terceirizados, ligados ao setor e um incremento nos fluxos de visitantes.
Nesse contexto, é crucial a manutenção e constante melhoria de espaços como pavilhões de exposições, centros de convenções, auditórios, áreas esportivas, casas de shows e áreas destinadas à realização dos mais variados tipos de eventos.
Aliada à política de captação, devem estar também a capacitação, a reciclagem e a atualização tecnológica das pequenas e médias empresas do setor. Além disso, os destinos podem investir mais na promoção dos compromissos já agendados, divulgando e incentivando a vinda de