Teste G 36
Inteligência:
G-36
Efraim Rojas Boccalandro
Vetor editora
Fundamentação teórica
Desde o surgimento da Escala de inteligência de Binet, iniciou-se a “era” dos testes e definição do que é inteligência.
Spearman demonstrou matematicamente que todas as habilidades intelectuais são a expressão de dois fatores: - Fator geral da inteligência: fator “g”
- Fator específico: fator “s” (particular a cada habilidade)
Afirmou que não é possível medir diretamente o fator “g”, mas é possível medi-lo por meio de seus instrumentos (fatores “s”).
A maioria dos testes de inteligência hoje construídos são fundamentados em sua teoria.
Importante:
“As normas dos testes restringem-se à população da qual ela foi extraída. Não são absolutas, universais ou permanentes e representam a realização no teste de pessoas que constituem a amostra de padronização”
(Anastasi, 1977).
A autora lembra ainda que “mesmo quando existem normas para uma população definida de maneira global é útil ter normas separadas de subgrupos”.
Os subgrupos podem ser formados com relação à idade, à série escolar, ao sexo, à região geográfica, ao nível socioeconômico ou a outras variáveis.
Uma das variáveis ambientais mais significativas que atuam sobre a inteligência é a escolarização.
Uma pesquisa feita no Brasil com o INV por
Pierre Weil e Eva Nick mostrou que os resultados médios nos testes aumentam proporcionalmente com o grau de instrução
(Weil & Nick, s/d).
Origem do G-36
Devido a uma discrepância observada entre os resultados dos testes psicológicos e desempenho dos empregados de uma siderúrgica de São
Paulo, o autor criou um instrumento que fosse capaz de medir a inteligência geral.
Como referência para criar o novo instrumento utilizou o Teste das Matrizes
Progressivas escala geral (Raven), já que o mesmo é considerado excelente para medir a inteligência geral.
O G 36 foi elaborado então como teste similiar de inteligência não verbal para medir o