Fundamentação teórica do teste G-36
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Fundamentação Teórica G-36 No início da criação dos testes de inteligência, houve muitas concordâncias e discordâncias, polemica que ainda está presente na atualidade. Apesar disso, mesmo não havendo uma unanimidade na definição do conceito de inteligência, os psicólogos utilizam dos testes em sua prática profissional. Thorndike foi um dos profissionais que mais trabalhou nesta área, sendo sua contribuição a sugestão de dividir a inteligência em: 1-abstrata ou verbal; 2-prática e 3- social. Charles Spearman contribuiu demonstrando matematicamente que as habilidades intelectuais são expressões de dóis fatores: o fator geral (fator G) e o fator específico (fator E), particular de cada habilidade. Posteriormente outras investigações indicaram a existência de outros fatores , sendo eles: fatores V, M, N e H. Spearman ainda afirmou que não é possível medir o fator G diretamente, para isso seria necessário medi-lo por meio de seus instrumentos (fatores E). Com as duas grandes Guerras Mundiais tornou-se mais importante aproveitar as características de cada pessoa. Deve-se considerar que a inteligência e a hereditariedade não significa uma imutabilidade, pois o ambiente pode mudar as características hereditárias da inteligência. Anastasi (1977) enfatiza que as normas dos testes são restritas a população do qual do qual fora extraída , portanto, não são universais. E ainda lembra que mesmo quando há normas globais, é necessário ter normas separadas em subgrupos. Estes subgrupos podem ser formados com relação à idade, sexo, escolaridade, etc. As variáveis citadas produzem efeito no desenvolvimento intelectual, que são refletidos nos testes de inteligência. A escolaridade é a variável mais significativa que atua sobre a inteligência porque desenvolve as capacidades mentais da criança, visto que crianças com resultados mais altos nos testes tendem a continuar na escola pelo fato do sucesso que obtem, ou seja, a escolarização é uma variável dependente e independente.