Teste g-36
Validade Para constar a validação do G-36, a amostra de estudo foi constituída por um grupo de 70 estudantes do Ensino Médio de uma escola estadual de São José dos Campos realizado em 2003, no qual 44 estudantes do sexo feminino (62,9%) e 26 estudantes do sexo masculinos (37,1%), em que suas idades variavam entre 17 e 18 anos com uma média de 22.64 anos e um Desvio Padrão de 8,12. Obteve-se a validação do teste G-36 através da correlação com os Testes das Matrizes Progressivas de Raven –Escala Geral (validade simultânea). Metade dos sujeitos fez primeiro o G-36 e a outra metade, o Raven (os dois testes foram aplicados seguindo as instruções de aplicação e regras de cada teste). Tendo como coeficiente de correlação de Pearson os resultados dos dois testes de 0,76, que é estatisticamente significante do nível de 0,01. A média de pontos obtida no teste de Raven foi de 43,14 e o Desvio Padrão de 9,41 e no G36 s média foi de 18,87e o Desvio Padrão de 4,77. Portanto a correlação obtida entre os resultados dos dois testes é elevada e estatisticamente significante. Guilford (1950) apresenta uma tabela com uma orientação geral para interpretar correlações e considera os coeficientes entre 0,70 e 0,90 como “altos”, o que pode sugerir uma relação marcada (forte) entre as variáveis estudadas concluindo-se que os dois testes medem a mesma variável, indicando um bom grau de validade do G36.
Fidedignidade Para avaliar a fidedignidade do teste foi utilizado três métodos, Precisão de Metades, Precisão de Kuder- Richardson e Erro-Padrão de Medida. Na avaliação de Precisão de metades o teste G-36 obteve como correlação entre os itens pares e impares de 0,70 (significante ao nível 0,01), que corrigida pela formula de Sperman-Brow correspondente a 0,825. De acordo com Guilford, são considerados aceitáveis coeficientes de precisão entre 0,70 e 0,80. Já Anastasi considera que são desejáveis