Teste de chama
Maíra Meira
Jequié-Ba
Novembro de 2011
INTRODUÇÃO
Em 1913, o físico dinamarquês, Niels Bohr, refletiu sobre o dilema do átomo estável. Segundo ele deveria existir princípios físicos, ainda desconhecidos, que descrevessem os elétrons nos átomos. Partindo de suas descobertas, Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford, que ainda era um desafio para a ciência. De acordo com Rutherford, os elétrons ficariam estacionados ao redor do núcleo, ou descreveriam órbitas ao seu redor, como se fosse uma representação microscópica do sistema solar, que, das duas proposições, era a mais aceita. Porém, de acordo com a Física Clássica, se os elétrons permanecessem estacionados, seriam imediatamente atraídos pelo núcleo, e se os elétrons descrevessem órbitas ao seu redor, perderiam energia gradativamente e também acabariam por cair no núcleo, o que destruiria o átomo (COLODEL, 2011). Segundo Russel (1981), Bohr admitiu que quando uma substância que é aquecida e emite luz, assim faz porque seus átomos absorveram energia da chama. Assim, ele sugeriu que são os elétrons que absorvem energia e a seguir a reemitem como luz. Bohr ainda questionou por que a radiação é limitada a curtos comprimentos de onda específicos, cada um dos quais produz uma linha no espectro dos elementos. Deduziu assim, que estes somente resultariam se a “a energia de um elétron em um átomo fosse quantizada”. Ainda de acordo com Russel (1981), no início do século XX, Max Planck e Albert Einstein, usando aproximações diferentes, demonstraram que toda radiação eletromagnética se comporta como se fosse composta de pequenos pacotes de energia, chamados fótons. Eles mostraram que cada fóton tem uma energia que é proporcional à frequência da luz. Bohr descreveu a origem do espectro da seguinte forma: Cada átomo de um elemento tem disponível um conjunto de energias quantizadas, ou níveis de energia para seus elétrons. Normalmente, o átomo