Teste de chama
A radiação eletromagnética é questão de grande importância em química, pois ao interagir com a matéria – que por sua vez, é constituída por átomos formados por elétrons, prótons e nêutrons-, produz fenômenos que podem ser observados em várias situações cotidianas: luminosos e lâmpadas, fluorescência, fogos de artifício, laser são alguns dos exemplos. Esses fenômenos são explicados, pela Teoria de Bohr que fundamenta-se em quando uma fonte de energia qualquer emite radiações, os elétrons de uma matéria são “excitados”. Eles giram em torno do núcleo em órbitas estacionárias circulares, até passar destas para as camadas eletrônicas (órbita ou nível mais externo). Ao voltar pra seu estado estacionário (nível interno), é que o elétron libera energia sob forma de energia, raio X ou ultravioleta (fóton). O objeto pode absorver ou não, ou absorver parcialmente as radiações eletromagnéticas (da região do visível), refletindo as cores.
Essa radiação eletromagnética é uma combinação de corrente elétrica alternada e campo magnético que percorre pelo espaço com um comprimento de onda. De acordo com a Lei de Bohr, a radiação composta por um único comprimento de onda é chamada de monocromática. Quando de fontes é separada em seus diferentes comprimentos de onda componentes, um espectro de luz é produzido. O espectro produzido constitui-se de uma faixa diferentes de cores: o violeta funde ao azul; o azul ao verde, e assim por diante, sem nenhum ponto branco. Esse arco-íris, contendo todos os comprimentos de onda, é chamado de espectro contínuo. Um espectro contendo apenas radiações de comprimentos de onda específicos é chamado de espectro de linhas.
A radiação eletromagnética atua como onda, assim, ela pode ser classificada em termos de comprimento de onda e de freqüência, pela seguinte equação:
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v = c/l
onde: v = freqüência em segundos-1 (s-1); c = velocidade da luz (3 x 10-8 m s-1);