Teste de Chama

O procedimento utilizado no laboratório teve por finalidade maior a detecção de íons metálicos, baseado nos espectros emitidos característicos de cada elemento. O experimento utilizando chama como fonte de energia, neste caso calor, segue o modelo postulado pelo físico Bohr, que dizia que quando um átomo absorve energia como, por exemplo, uma emissão de calor passa de um nível para outro, e, quando retorna para um nível de energia mais baixa, emite um fóton, cuja energia é igual á diferença entre os dois níveis. Tal salto para nível de maior energia representa o estado de excitação do elétron. Quando esses elétrons excitados retornam a sua posição do estado fundamental, libera a energia absorvida em forma de radiação. Cada elemento químico possui radiação distinta, devido ao fato de que cada elemento possui características químicas únicas e a quantidade de energia necessária para excitação dos elétrons difere de um para outro, portanto cada comprimento de onda é exclusivo de cada composto. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama. A fonte de calor utilizada no laboratório, o bico de Bunsen, apresenta resultados satisfatórios que alcançam o objetivo do experimento, visto que a quantidade de energia fornecida para excitação do elétron é suficiente para os elementos emitirem luz ao retornarem ao seu estado fundamental, em cores e intensidade perceptíveis ao olho nu através da chama.