Tese (marketing)
Vivemos na era da informação em que a revolução tecnocultural, protagonizada pela Intenet, exige das organizações uma atenção especial às constantes e incontroláveis mudanças que ocorrem no ambiente de negócios contemporâneos. Expostas às ameaças da evolução tecnológica e sujeitas ao enfraquecimento da gestão administrativa, as empresas recorrem à figura do planejamento estratégico e do planejamento de marketing como alicerces da competitividade e propulsores do crescimento da instituição .
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Estabelecido formalmente há quase um século, o marketing ainda é um grande desafio para muitos executivos organizacionais. Seu conceito tradicional envolve o estudo de mercado, de concorrentes, a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais em um processo de troca, de forma lucrativa.
A definição de marketing é complexa e é explorada por todos os estudiosos da área: Kotler (2006), Churchill (2000), Etzel (2001), Semenik (1995), McDonald
(1989), Westwood (1997), Polizei (2005), Rocha (1999), Stevens (2001), Boone e
Kurtz (1998) dentre outros, que mantêm suas explanações focadas, principalmente, no conhecimento do mercado e nas necessidades do consumidor para que o processo de troca ocorra. Na prática, este processo se torna muito mais complexo, pois nem sempre o marketing exercido nas organizações consegue definir com clareza os produtos que os consumidores necessitam ou mesmo definir o mercado em que pretendem atuar.
Com o advento da era da informação, o marketing passa a ser visto como o desenvolvimento, o projeto e a implantação de programas, processos e atividades, com reconhecimento da amplitude e das interdependências de seus efeitos e, segundo Kotler (2006:15-16), recebe a denominação de Marketing Holístico.
Segundo o mesmo autor, o Marketing Holístico compreende o Marketing de
Relacionamento, o Marketing Integrado, o Marketing Interno e o Marketing
Socialmente Responsável (2006:16). Sua abrangência engloba