terrorismo
A década de 1990 traz novos desafios para a economia mundial, a grande concorrência faz com que áreas de livre comércio sejam criadas para favorecer determinados países e garantir o crescimento econômico. Enquanto isso, os Estados Unidos afirmam, cada vez mais, sua posição como única potência mundial, exportando sua cultura, seu modelo político e econômico.
Essa constante busca de mercados e o processo de globalização da cultura vai favorecer a criação de grupos de extrema-direita, ligados ou não a ideologias religiosas, que vão buscar defender sua visão de mundo.
Em 11 de setembro, nos Estados Unidos, temos o exemplo de ataque terrorista. Esse acontecimento marcou uma nova era da política mundial. Afetou as relações econômicas e políticas, tanto internas quanto externas, desde a criação de leis para aumentar o poder da polícia quanto à intervenção direta em países como Afeganistão e Iraque.
O terrorismo é uma forma de violência que pode ter diferentes motivos: religioso, político, nacionalista, étnico etc. Usa a violência, física ou psicológica, em tempos de paz, como estratégia política. É uma prática bastante antiga das sociedades, mas teve seu momento se ascensão, por assim dizer, com a Guerra Fria.
Tanto os Estados Unidos como a União Soviética desenvolveram poderosas agências de espionagem e se utilizaram da espionagem e do terrorismo para legitimar seus poderes. Assim, com a Guerra Fria o terrorismo incorpora as agências de várias estados.
Hobsbawm diz que:
“Por um lado, a escala de sofrimentos humanos aumentou terrivelmente na década de 1990 e, por outro lado, as guerras religiosas que eram alimentadas por ideologias seculares expandiram-se com o retorno a várias formas de fundamentalismo religioso que se manifestaram em cruzadas e contracruzadas.”
Interesses políticos, econômicos e religiosos passaram a se misturar e a serem defendidos de forma extrema na forma de ataques à bomba, sequestro de aviões, exterminações em