Território Indigena
O território Indígena era a denominação geral dada pelos norte-americanos às terras que foram destinadas por lei federal aos nativos americanos (índios) a partir dos anos de 1830. As fronteiras foram definidas por lei de 1834.
O nome não significava um território oficialmente organizado, ao contrário dos das terras dos colonos brancos que eram oficialmente reconhecidos.
As delimitações de terras aos nativos já tinha sido objeto da Proclamação Real de 1763, quando a Coroa britânica indicou para colonização as terras à leste dos Montes Apalaches. O que seria o território dos nativos foi reduzido ainda durante a administração britânica e depois da Revolução Americana, até que apenas as terras a Oeste do Rio Mississippi ficaram para os nativos.
Ao tempo da Revolução Americana, muitas tribos indígenas mantinham relações com os britânicos. Depois da derrota dos colonizadores, os americanos invadiram duas vezes o território de Ohio e foram detidos pelos nativos. Os americanos finalmente derrotaram os nativos na Batalha de Fallen Timbers em 1794 e impôs o desfavorável Tratado de Greenville, obrigando os índios a cederem o que é agora o Estado de Ohio, parte da atual Indiana e as áreas de cidades de Chicago e Detroit, Michigan.
O Território Indígena foi o destino das migrações das tribos por força da política implantada pelos presidentes americanos desde os primeiros anos do século XIX. A política se tornou abertamente agressiva com Andrew Jackson que aprovou a Lei de 1830 ("Indian Removal Act"), a qual lhe deu autoridade para negociar a remoção das tribos do sul e sudeste do país para o Oeste do Rio Mississippi. As principais tribos da região eram as chamadas "Cinco tribos civilizadas". O episódio histórico da remoção forçada dessas tribos ao Oeste ficou conhecido como a Trilha das Lágrimas, expressão atribuída aos nativos da Nação Choctaw em 1831. A trilha terminava no atual Arkansas e Oklahoma. Além dos índios, ali habitavam muitos