Terramoto de Lisboa
Lisboa Antes do Terramoto de 1755
Lisboa antes do terramoto tinha uma estrutura urbana muito caótica, as igrejas constituem o núcleo dos bairros que a sua volta cresciam, não existia qualquer ordenamento, salvo nos quarteirões modernos do Bairro Alto, e na rua mais elegante da cidade que era a Rua nova do ferros, só existiam 2 praças, tais como a Praça do Rossio e o Terreiro do Paço, as ruas eram apertadas, não cabiam dois coches de uma só vez, logo só poderiam utilizar o mesmo caminho num só sentido, existiam ainda becos.
À data do terramoto contabilizam-se apenas 37 freguesias, todas elas com nomes relacionados com a igreja tal como as ruas, por exemplo como a freguesia dos Anjos, Santa Ana, Nossa Senhora da Conceição, Trindade, Santa Maria da Sé e Santa Maria Madalena, etc…
O Terramoto de 1755
No dia 1 de Novembro de 1755,Dia de todos os santos, sucedeu-se um dos maiores terramotos que atingiu o grau 9 na escala de Richter de toda a história de Portugal, mas que teve impacto internacional.
Dando assim origem a incêndios que começaram a norte do Rossio devido às velas caídas nas igrejas, as chaminés das casas caídas e aos ventos que propagaram muito mais o fogo que demoraram 5 a 6 dias. E ainda o tsunami que abrangeu a zona do Norte de África, Europa e Mar das Caraíbas.
Após o terramoto foram apenas contabilizados 3.000 habitações e 11 conventos. Campo de Ourique foi uma das construções que se manteve intacta, mesmo estando no limite da destruição.
O solo também foi um dos grandes factores que contribuíram para as zonas mais afetadas, como por exemplo, o Tejo, pois tem um piso mais arável e de cascalho solto.
Lisboa depois do terramoto
Após o terramoto, Lisboa era uma cidade devastada, em ruínas e com demasiados mortos e feridos, que impunha uma necessidade de reconstrução, sendo assim necessário alguém que agisse de forma rápida e eficaz.
Essa pessoa foi Marquês de Pombal, que realizou um questionário a todas as