Terramoto de Lisboa - 1755
O sismo que todos conhecemos como o Terramoto de 1755, é por muitos considerado como o maior sismo de que há notícia histórica.
Na manhã do dia 1 de Novembro, dia de todos os santos, Lisboa foi atingida por um violento terramoto, mas o abalo foi sentido com violência também no Algarve, no Sul de Espanha e em Marrocos. Sem causar prejuízos, sentiu-se em toda a Europa. Para Norte de Lisboa, a intensidade foi sendo menor, embora registando-se danos em Alenquer, Torres Vedras e Óbidos.
Na capital, onde o Terramoto atingiu com maior intensidade (atualmente pensa-se que rondava os 9 graus na escala de Ritcher), foi acompanhado por um maremoto (Tsunami) com ondas que chegaram aos 20 metros, e diz-se terem chegado até às costas dos Estados Unidos da América.
O maremoto derrubou barcos, engoliu quantas pessoas se tinham refugiado na zona ribeirinha, entrou pela baixa da cidade e chegou quase até ao rossio. De seguida, para piorar a situação, as velas que se encontravam acesas nas igrejas deram origem a um devastador incêndio que se apoderou, aproximadamente, por 6 dias. Era um cenário de destruição que se via por toda a Baixa de Lisboa.
Lisboa já tinha assistido a muitos terramotos nos tempos modernos, como oito no século XIV, cinco no século XVI, incluindo o de 1531 que destruiu 1.500 casas, e o de 1597 que destruiu três ruas, e três no século XVI. Em 1755, a grande maioria dos edifícios mais importantes ficaram em ruínas, como por exemplo o Teatro da Ópera, o palácio do duque de Cadaval, o palácio real e o Arquivo da Torre do Tombo cujos documentos foram salvos, o mesmo não aconteceu com as bibliotecas dos Dominicanos e dos Franciscanos. Ao todo, terão sido destruídos cerca de 10 000 edifícios e terão morrido entre 12 000 a 15 000 pessoas, ou até muitos mais.
A Lisboa de Pombal
Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal, título este que lhe foi atribuído pelo rei D. José,