Terpenos
Descrição
Infecção causada por protozoário coccídeo, parasito reconhecido como patógeno animal. Atinge as células epiteliais das vias gastrointestinais, biliares e respiratórias do homem, de diversos animais vertebrados e grandes mamíferos.
É responsável por diarreia esporádica em todas as idades, diarreia aguda em crianças e a diarreia dos viajantes. Em indivíduos imunocompetentes, esse quadro é auto-limitado, entre 1 e 20 dias, com duração média de 10 dias. Em imunodeprimidos, particularmente com infecção por HIV, ocasiona enterite grave, caracterizada por diarreia aquosa, acompanhada de dor abdominal, mal-estar, anorexia, náuseas, vômitos e febre. Esses pacientes podem desenvolver diarreia crônica e severa, acompanhada de desnutrição, desidratação e morte fulminante. Nessa situação, podem ser atingidos os pulmões, trato biliar ou surgir infecção disseminada.
Agente etiológico
Cryptosporidium parvum.
Reservatório
O homem, o gado e animais domésticos.
Modo de transmissão
Fecal-oral, de animais para a pessoa ou entre pessoas, pela ingestão de oocistos, que são formas infecciosas e esporuladas do protozoário.
O ciclo biológico Este parasita necessita de apenas um hospedeiro. Dois tipos de oocistos se formam: 80% têm parede grossa e são eliminados já infectantes junto com as fezes; 20% são envolvidos apenas por uma membrana e se rompem na luz intestinal, determinando novo ciclo no mesmo hospedeiro.
A multiplicação do parasita no interior das células do intestino causa má absorção e digestão. Como consequência ocorre diarreia por alterações das células epiteliais, atrofia de vilosidades e perda de enzimas digestivas.
Os oocistos eliminados com as fezes são a principal fonte direta de infecção, a qual é adquirida por ingestão de oocistos que estejam contaminando água potável, alimentos, água de piscina, rios e lagos.
Outro modo seria o contato pela via fecal-oral de pessoa para pessoa ou entre pessoas e animais