Termoo
Diogo Álvares é um jovem que envolve-se em uma confusão com os mapas que seriam usados nas viagens de Pedro Álvares Cabral. Diogo acaba contratado por Dom Jayme que é o cartógrafo do rei para ilustrar o documento, mas acaba sendo jogo de uma sedutora senhora chamada Isabele que é uma francesa que só busca riqueza. Isabele rouba o mapa de Diogo, que é então punido com a deportação na caravela comandada por Vasco de Athayde. Como muitas caravelas que se arriscavam, a de Vasco de Athayde naufraga. Diogo consegue chegar às costas brasileiras e o que se anunciava como infortúnio acaba sendo um estímulo para a história de amor entre o estrangeiro e uma bela índia, que ele conhece ao chegar ao paraíso tropical. Muito depois, esta história seria conhecida como a lenda de um degredado português que foi também o primeiro rei do Brasil com o nome de Caramuru.
Sabe-se que Caramuru é um poema épico, onde é narrado o Descobrimento da Bahia, cujo autor foi o Padre Santa Rita Durão, talvez por esse motivo, observa-se a presença religiosa em seu texto – que também fica exposta no filme.
O filme é uma narrativa da vida e as aventuras de Diogo Álvares Correia, um português vítima de um naufrágio no litoral baiano, por volta do século XVI. Diogo e seus companheiros foram acolhidos por uma aldeia de índios tupinambás. Ele passa a ser adorado pelos nativos por possuir uma arma de fogo – instrumento que fugia o contexto deles naquela época. Por causa do barulho feito pelo disparo da arma, o português é “apelidado” de Caramuru, que significa filho do trovão.
Diogo se encanta com as duas filhas do Cacique que o acolheu. Contudo, o moço é cristão. Ele não poderia manter um relacionamento incestuoso com as duas irmãs. Uma teria que ser esposa e outra amante, vê ai uma crítica à “vida santa” valorizada pela corte europeia daquele momento.
Caramuru volta à Europa, juntamente de uma das