Terminação de cordeiros Nos últimos anos verificamos um aumento significativo na demanda de carne ovina, especialmente em grandes centros urbanos. Esta constatação tem impulsionado a produção de cordeiros para abate, estimulando a expansão da ovinocultura. O sistema de alimentação a ser escolhido dependerá do objetivo da criação e da disponibilidade de recursos do produtor para investimento em alimentação. De acordo com (Brown, 1994) na produção de cordeiros para abate, é necessário manejo alimentar adequado que permita rápida terminação do cordeiro e a obtenção de carcaças com características adequadas ao consumo. A produção intensiva de cordeiros poderia ser uma alternativa de negócios para os produtores incrementarem a renda da propriedade, visto que pode-se abater esses animais de três a quatro meses de idade. (Muniz et al., 1997) Para que a produção de cordeiros seja economicamente viável, torna-se necessário proporcionar ao animal condições de manifestar o máximo desempenho de suas potencialidades através do fornecimento de alimentação adequada e de baixo custo, a fim de alcançar as condições de peso ao abate o mais precocemente possível (SANTELLO et al., 2006). Portanto, “terminar um cordeiro” é diferente de “engordar um cordeiro”, embora sejam aceitas as considerações e distintos pontos de vista que colocam esses termos como sinônimos. Um cordeiro pode estar gordo e não estar terminado ou pode-se engordar um cordeiro terminado. De acordo com a condição corporal desse cordeiro que notasse o engorduramento dessa carcaça. A condição corporal foi definida por Murray (1919) como a quantidade de gordura e os demais tecidos no organismo do animal vivo. Atualmente, em animais destinados ao abate a condição corporal busca estimar a relação músculo/gordura, fornecendo um entendimento entre o vendedor de carne e aquele que determina o momento de abate do animal. Portanto, busca-se na condição corporal uma avaliação do estado de engorduramento da