Terceiro setor
Pelo menos três fatores têm sido responsáveis pelo crescimento do Terceiro Setor: A redefinição da natureza e funções do Estado moderno; A progressiva implementação da democracia participativa, que complementa a democracia representativa; A expansão do setor de serviços da economia, onde atua a imensa maioria das ONGs, fundações e associações comunitárias.
Todos estes fatores encontram-se presentes no Brasil de hoje, o que contribui decisivamente para o crescimento do Terceiro Setor, é o fortalecimento da sociedade civil, como ator político e econômico, com o regime democrático e a Constituição de 1988.
O compromisso da democracia não é apenas com o Terceiro Setor, é o compromisso maior do jornalismo, da imprensa; compromisso que começa pela prática da liberdade de expressão.
A imprensa tem prestado inestimáveis serviços ao Terceiro Setor, como por exemplo: Viva Rio, Campanha pela Cidadania e Contra Fome. Mas, as relações entre o Terceiro Setor e Imprensa, tem se caracterizado mais pela divergência que pela convergência. (Alianças Problemáticas), percorrem caminhos diferentes, conflitantes muitas vezes.
O Terceiro Setor muito se queixa de uma parte da imprensa incapaz de compreender a prática privada em favor de um objetivo público, que não o valoriza ao contrário, e que frequentemente o atinge com críticas, nem sempre consistentes. Incompreensões de ambas as partes.
As divergências
São pelo menos três diferenças que distinguem a prática da impressa da prática do terceiro setor. Enquanto aquela ainda trabalha com a dicotomia público-governo versus privada-sociedade, problema versus solução e notícias-espetaculares versus ação cotidiano.
O terceiro Setor é basicamente uma iniciativa do setor privado, seja empresarial, comunitário ou sindical. No Brasil os mais diferentes setores da sociedade têm experimentado modelos e aprimorado o processo de comunicação, segundo a avaliação do professor Luiz Martins da Silva, da UnB. James Görgen, jornalista