Terceirização e outsourcing
Nos dias de hoje, o mundo dos negócios vem sendo criado repetidamente em curtos espaços de tempo. A globalização, os avanços tecnológicos, a capacidade do mercado em obter informações em tempo hábil e transformá-las em decisões são algumas das importantes dimensões da nova economia.
A constante luta pela competitividade exige que as empresas estejam o tempo todo em estado de alerta para os movimentos que acontecem ao seu redor e em todo o planeta para que possam responder com velocidade e eficiência. Nesse caso, as empresas multiplicam seus produtos e serviços e buscam obsessivamente a redução dos seus custos e a melhoria do seu desempenho operacional.
As empresas que obtém sucesso e perduram no cenário organizacional são aquelas que alcançam os resultados efetivos a partir de seus esforços. Um dos procedimentos mais aceitos como válidos relacionados a essas idéias chama-se terceirização.
A intenção em terceirizar é a de estabelecer uma parceria que permita a empresa tomadora concentrar-se apenas em tarefas essencialmente ligadas ao produto ou serviço em que atua. Há transferência de funções ou atividades de uma empresa para outra empresa ou trabalhador (subcontratação). Elas podem se compor de etapas do processo produtivo ou de serviços de apoio como contabilidade, limpeza, manutenção, vigilância, telefonia entre outros.
A estratégia é enxugar a estrutura organizacional, tanto na extensão de sua base como na quantidade de níveis hierárquicos melhorando desta forma a dinâmica decisória e o fluxo de informações.
Historicamente a subcontratação não é um conceito novo em termos de organização do trabalho. Desde o início da Idade Moderna empregador e mercador estabeleciam relação visando maior produtividade. No século XIX, na Inglaterra, a subcontratação de grupos de trabalhadores era comum para evitar despesas de continuidade do emprego em momentos de incertezas do mercado e risco econômico.
Embora as formas atuais de subcontratação não