Teratógenos

INTRODUÇÃO
Agentes teratógenos
A teratologia é o ramo da ciência médica que estuda as causas, os mecanismos e os padrões do desenvolvimento anormal. Um agente teratogênico é definido como qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função da descendência.
Os teratógenos agem através de um número relativamente limitado de organismos patogênicos, produzindo morte celular, alterações no crescimento dos tecidos, interferência na diferenciação celular ou em outros processos morfogenéticos. Estes mecanismos afetam eventos básicos do organismo em desenvolvimento e geralmente suas consequências atingirão mais de um tecido ou órgão. Assim, as manifestações da ação de um agente teratogênico na espécie humana podem ser agrupados em classes principais: morte do concepto ou infertilidade; malformações; retardo de crescimento intrauterino; deficiências funcionais, incluindo-se aqui o retardo mental. Estes danos podem tanto ter uma causa genética como ambiental e, muitas vezes, uma combinação destas duas (herança multifatorial).
A susceptibilidade a agentes teratógenos varia de acordo com o estágio de desenvolvimento do embrião no momento da exposição. Se for exposto durante as duas primeiras semanas após a concepção, há grande chance de malformação ou aborto. O tamanho da dose de exposição também influencia no grau da malformação. A heterogeneidade genética, tanto da mãe como do feto, pode conferir maior susceptibilidade ou resistência à manifestação de um determinado agente.
Como defeitos congênitos causados por fatores genéticos podemos citar a Síndrome de Turner, e a Trissomia dos Autossomos, que está sobretudo, relacionada a três síndromes: Síndrome de Down (trissomia do 21), a Síndrome de Edwards (trissomia do 18) e a Síndrome de Patau (trissomia do 13). Como anomalias congênitas causadas por fatores ambientais podemos citar alguns agentes