Terapias de Terceira Onda
Sempre em busca de conhecimentos ou de aperfeiçoar os já recebidos, iniciei um curso que pelo nome me despertou a atenção e a curiosidade – Terapias de Terceira Onda ou de Terceira Geração. O tema principal do primeiro encontro foi uma explanação sobre as 3 ondas da psicoterapia comportamental. Foi muito interessante e passarei aqui um pouco do que me foi passado lá. Primeiro, são chamadas de Ondas por serem praticamente revoluções dentro da área da psicoterapia em geral e sobretudo da psicoterapia comportamental. Não deixarei de citar que o curso me fez refletir muito sobre conceitos aprendidos na minha formação básica, uma vez que cada universidade segue uma linha de pensamento e de mentores. A que eu estudei segue basicamente psicanálise. Me considero aberta a novos conhecimentos, mas isto me desacomoda muito em várias circunstâncias. Por exemplo, Skinner para mim era inconcebível enquanto o fazer da psicologia. Agora me propus a ter um olhar mais flexível e vou acompanhando no meu trabalho e em mim mesma o resultado disto. Colocarei aqui um pequeno resumo sobre as três ondas de terapias comportamentais.
1ª Onda:
A primeira onda, ocorrida nos anos 50, caracteriza-se como a terapia comportamental clássica e a modificação do comportamento. Como referenciais Watson, Pavlov e Skinner. A psicoterapia comportamental nessa época, seguia as bases do modelo pavloviano, com técnicas de exposição à estímulos e dessensibilização sistemática (controle respondente, basicamente), por exemplo.
A primeira onda recebeu críticas. As principais são as de que a terapia comportamental era ofensiva à liberdade pessoal do homem, que era uma psicoterapia superficial e que só atenderia problemas simples, ou seja, desqualificava o ser humano e a problemática que ele apresentava, além de não contemplar a complexidade das ditas "funções mentais" superiores e da linguagem.
2ª Onda
A segunda onda se caracteriza pela revolução cognitivista que marcou os