Terapia Nutricional
A nutrição parenteral é a alimentação ao paciente por via venosa. Pode ser utilizada tanto como terapia exclusiva quanto como de apoio, dependendo basicamente da capacidade fisiológica de digestão ou absorção de cada paciente. Ela deve ser utilizada quando o trato gastrointestinal não está apto a receber alimentos e deve ser interrompida quando a alimentação pela via digestiva seja possível.
Indicações da Nutrição Parenteral
A nutrição parenteral é necessária nos casos em que a alimentação oral normal não é possível, quando a absorção de nutrientes é incompleta, quando a alimentação oral é indesejável e principalmente quando as condições descritas estão associadas ao estado de desnutrição.
Vias de Acesso Parenteral
• Periférica: administrada através de uma veia menor, geralmente na mão ou antebraço, é normalmente empregada na fase inicial da terapia nutricional parenteral, até que se estabeleça um acesso central, ou em pacientes de curto tempo de terapia.
• Central: administrada por meio de uma veia de grande diâmetro (calibre); geralmente subclávia ou jugular interna, que chega diretamente ao coração. Está contra indicada a femoral pelo risco de infecção.
A via mais utilizada é a central, porém, a via de acesso depende principalmente da osmolaridade.
Estipulada a via de administração, a solução pode ser instalada, respeitando sempre as condições estabelecidas quanto ao volume e as calorias.
Osmolaridade
A osmolaridade é o número de partículas dissolvidas na solução. Quanto maior o número de partículas, maior é a osmolaridade. No estômago, dietas com osmolaridade elevada reduzem os movimentos de propulsão, dificultando o esvaziamento gástrico, alimentos hiperosmolares aumentam o peristaltismo e ativam a propulsão da dieta. Em algumas situações são até responsáveis pela aceleração do trânsito intestinal e presença de diarréia osmótica.
É o parâmetro que avalia a via de infusão recomendável a administração da