Terapia Gênica
A genética desde seu inicio vem sendo melhorada e aplicada diariamente, aprofundando cada vez mais e difundida em várias outras áreas. No ramo da Biotecnologia encontra-se o fantástico feito da Terapia Gênica, testada pela primeira vez em 1990 e que revolucionou a comunidade científica. Apesar de ser uma terapia recente, testada em seres humanos no final do século XX, ela manteve positivos resultados, mas mesmo assim ainda está em estágio experimental.
Uma equipe médica estadunidense em 1989, liderada pelo médico William French Anderson, da Universidade do Sul da Califórnia, que obteve então autorização dos comitês de ética para iniciar um teste de terapia gênica (ANDERSON, 1990), manipulou a terapia genética pela primeira vez na pequena menina Ashanti de apenas 4 anos de idade que sofria de uma doença genética causada por deficiência da enzima adenosina desaminase indispensável para o desenvolvimento do sistema imune. Resultado a criança melhorou após esse tratamento. Iniciou-se então uma nova era. A era da terapia gênica (ou terapia genética), ou seja, o procedimento destinado a introduzir em um organismo, com o uso de técnicas de DNA recombinante, genes sadios (nesse contexto denominados "genes terapêuticos") para substituir, manipular ou suplementar genes inativos ou disfuncionais (LINDEN, 2008).
A terapia gênica consiste na inserção de genes funcionais em células com genes defeituosos, para substituir ou complementar genes causadores de doenças (DANI, Sérgio U. [s.d]). A ideia de usar as técnicas de DNA recombinante para corrigir o genoma foi inspirada nas doenças causadas por mutação em um único gene (ditas doenças monogênicas). Nesse caso, a ideia é substituir ou suplementar a expressão do gene disfuncional, mediante a inserção de uma ou mais cópias do gene terapêutico (PORTEUS, 2006; O'CONNOR & CRYSTAL, 2006; BRINKMAN, 2006). Mesmo inspirada apenas utilização no tratamento de doenças monogênicas a engenharia genética vem se adaptando e