Terapia genica
Sérgio Simões
Faculdade de Farmácia de Coimbra Centro de Neurociências de Coimbra ssimoes@ci.uc.pt
Terapia génica
Modalidade terapêutica que consiste na
introdução de material genético exógeno nas células alvo com o objectivo de corrigir ou eliminar ao nível molecular as causas de uma determinada patologia.
Patologias alvo:
• Deficiências genéticas hereditárias (monogénicas) • Deficiências genéticas adquiridas (multifactoriais) • cancro
• doenças vasculares
• doenças neurodegenerativas • Infecções virais (HIV-1; CMV)
Clinical trials (n= 1306)
Variantes de aplicação
• Introdução ou substituição de genes • Adição de genes terapêuticos • Silenciamento de genes
• Reparação de genes
I - Introdução ou substituição de genes
Exemplos de aplicação
Patologia
Fibrose quística Hipercolesterolémia familiar Enfisema pulmonar Doença de Gaucher
Gene defeituoso ou inexistente
CFTR Receptores das LDL a1-antitripsina b-glucocerebrosidase
Anemia de Fanconi
Sindrome de Hunter
Complementação do grupo C
Iduronato-2-sulfatase
Distrofia muscular de Duchene
Hemofilia A
Creatino-quinase
Factor de coagulação VIII
Hemofilia B
Factor de coagulação IX
II – Adição de genes terapêuticos
Transfecção de células com genes não residentes, responsáveis pela expressão de proteínas farmacologicamente benéficas, ou por criarem condições favoráveis a uma nova intervenção terapêutica
Vantagens:
- obviar os processos de síntese e purificação decorrentes dos novos processos biotecnológicos - aumentar a especificidade de acção
Adição de transgenes terapêuticos: exemplos de Introdução de genes “terapêuticos” ou substituição de genes aplicação Vertentes de aplicação Patologia Gene • Genes que codificam a expressão de antigénios
- desenvolvimento de uma resposta imunológica (vacinas de DNA) Fibrose quística CFTR
Transferência de genes responsáveis pela expressão de • Genes suicidas proteínas