Terapia genética

Introdução a terapia gênica O conceito original de terapia genica era repor um gene que não esteja funcionando.Porrém esse conceito evoluiu muito nos ultimos anos,do qual hoje em dia parte da terapia genética são feitas tanto para levar uma versão correta do gene que não funciona, quanto dar a determinandas células do corpo uma função nova. O processo é feido de maneira que primeiro se identifica o gene que não funciona corretamente (esse durante muitos anos foi o maior desafio dos pesquisadores e mais recentemente ficou mais claro fazer essa identificação). Uma vez identificado o gene,este é isolado em laboratório e posteriormente um vetor carreador é utilizado para levar um gene com atuação benéfica para dentro da célula alvo. Esses carreadores normalmente são os vírus, devido ao fato de serem os mais eficientes nesse processo, do qual conhecemos na natureza. Os virús normalmente propagam seu materal genético ao se inserirem na células, para que assim continuem exercendo sua função.Então o que se faz é usar a caracteristica natural dos vírus, ao passo que esse não mais gere infecções, mais sim leve um gene que desencadei respostas benéficas.
A terapia genica no cancer tem duas vertentes.Uma é usar o vetor para matar diretamente o tumor (fato do qual foi aprovado pela primeira vez em meados dos anos 2000 na China).E uma segunda, é usar o próprio sistema imunológico para agir nas células cancerigenes. Portanto nesse ultimo,a célula não vai repor um gene ineficiente ,mas sim, ha um ganho de função, do qual as células reconhecem e atacam o tumor.Atividade essa que não era possiível antes da terapia genica. No Brasil , o primeiro ensaio clínico com terapia genica foi feito no Rio Grande do Sul,com a finalidade de aumentar a irrigação cardiáca em pacientes com esse tipo de deficiência1.

Referência
1- Rev Bras Cir Cardiovasc vol.26 no.4 São José do Rio Preto Oct./Dec. 2011