Terapeuta de criança
O vinculo entre terapeuta e criança
A criança por si só é pura afetividade, e sim a criança tem que ser tratada como alguém capaz de sentir e demonstrar seus sentimentos, mesmo que muitas vezes esteja separado da razão. Considerando que vinculo e afetividade estão ligados, favorecer o vinculo entre terapeuta e criança é de extrema importância para a adaptação da criança para com a terapia e o terapeuta. Sem o vinculo se torna qualquer procedimento na terapia muito dificil e quase sem efeito sobre a criança, diante disso o terapeuta para favorecer esse contato deve "interfirir" com estratégias lúdicas, que incluem desenhar ou contar histórias, imaginar, fantasiar e interpretar situações, usar bonecos e jogos, pinturas, colagens, argila, massa plástica de modelagem, música e outros instrumentos que caracterizam uma situação natural para a criança e um ambiente livre de censura. O uso dessas atividades pelas autoras em sua prática clínica tem-se mostrado úteis para favorecer a formação do vínculo com a criança, identificar os conceitos e as regras que governam seu comportamento. É importante que o terapeuta deixe a criança a vontade nesse primeiro contato permitindo que ela escolha a atividade.
De acordo com Maria Lucila de Lima (1997) que a criança tratada com afetividade tende a responder da mesma maneira de como é tratada, estando ela sempre percebendo se o terapeuta está prestando a atenção nela.
Diálogo
Segundo Maria Lucila de Lima (1997), é preciso tentar dialogar com a criança percebendo como etsá fazendo isso, pois o desenvolvivemento físico e emocional da criança é dinamico, recebe inflencia da familia e do meio ambiente. O terapeuta conectado com a criança por meio do diálogo leva a mesma conhecer e compreender o que se passa ao seu redor. A criança compreende e aprende do seu próprio modo, de como vê as coisas, diante disso o terapeuta e adultos presentes na vida da criança deve ter paciência e acompanha-la a cada descoberta.