A psicoterapia comportamental infantil: novos aspectos
A psicoterapia comportamental difere-se da modificação de comportamento. Alguns pesquisadores tentaram mostrar que alguns princípios comportamentais eram possíveis de serem aplicáveis a seres humanos, e nesse campo, os pesquisadores não eram terapeutas e nem os terapeutas eram pesquisadores, e isso pode ter influenciado o desenvolvimento desses trabalhos.
A psicoterapia comportamental infantil teve três grandes influencias, como a abordagem psicoeducacional; a modificação de comportamento e a reemergência da modificação do comportamento.
No início, a ênfase desse trabalho era baseada na resposta, ou seja, na queixa ou na classe de respostas e a partir disso procurava-se uma técnica para a modificação do comportamento. Durante o processo, o terapeuta era quase ausente, o contato dele com a criança, em muitas vezes, era só na observação de comportamentos. A ideia era de que as queixas infantis eram firmadas pelo ambiente e seus pais eram as pessoas mais influentes nesse meio. Os eventos privados eram pouco analisados, pois se pensava que o objeto de estudo era só o comportamento público, pois assim outras pessoas poderiam ver também e chegar a um consenso sobre a estratégia utilizada, e isso dava possibilidade de outros profissionais poderem reaplicar o trabalho.
Anteriormente, a relação entre comportamento verbal e comportamentos públicos era poucos esclarecidos, hoje já se sabe que o comportamento verbal, sendo ele, aberto ou encoberto, pode ter influência nas cadeias comportamentais dos problemas psicológicos.
Outro aspecto que foi modificado é a questão sobre qual evento deveria ser considerado relevante na análise funcional da queixa. Eram incluídos apenas os eventos públicos e imediatamente antecedentes e consequentes à resposta em questão. O procedimento aplicado pelo terapeuta deveria contar uma descrição mais clara possível da queixa, isso era feito de uma forma, que possibilitava qualquer