Teorias
Barnard também desenvolveu uma teoria da autoridade completamente em desacordo com os ensinamentos da escola clássica. Observou como as ordens de maneira geral são desobedecidas. Em determinadas ocasiões e circunstancia, a autoridade é inefetiva e a sua violação é aceita como uma questão de fato. Baseado em tais observações, Barnard cria sua própria definição: “autoridade é o caráter de uma comunicação (ordem) em uma organização formal; em virtude disso, ela (comunicação) é aceita pelo colaborador ou membro da organização como reguladora de sua atuação como membro da organização.” Esse conceito de autoridade envolve dois aspectos:
a) O aspecto subjetivo: pelo qual a pessoa aceita ou não a comunicação como uma ordem.
b) O aspecto objetivo: que é o conteúdo que faz com que a comunicação seja aceita como ordem.
A decisão sobre a autoridade de uma determinada ordem é da pessoa a quem é dirigida, e não da que a emite. A “autoridade repousa na aceitação ou no consentimento dos indivíduos”, isto é, só o receptor da comunicação ao qual ela é endereçada pode decidir se vai encará-la como uma ordem ou não. A desobediência a uma ordem constitui a própria negação da autoridade.
A teoria da aceitação da autoridade de Barnard parte da suposição de que um subordinado somente pode aceitar e aceita uma ordem como tendo autoridade quando quatro fatos ocorrerem simultaneamente:
a) O subordinado pode compreender e compreende a ordem.
b) No momento de aceitá-la (decisão) não a julga incompatível com as propostas da organização.
c) No momento de sua decisão julga a ordem compatível com seus propósitos e interesses em geral.
d) O subordinado é mental e fisicamente apto para cumprir a ordem.
A diferença entre a Teoria Clássica e a Teoria da Aceitação da Autoridade de Barnard
Autoridade, portanto, é o caráter da comunicação numa organização formal em virtude do qual ela é aceita como algo que governa a