Teorias Sociológicas sobre o Estado
Karl Marx
Karl Marx define o estado como forma final do poder, ou seja, o estado é o poder em si. Entendendo que o estado, é um destacamento avançado da burguesia, sendo defensor, exclusivamente dos interesses das classes dominantes, as quais, o mantém, com o único objetivo de manter seu controle sobre a sociedade.
Cabendo, as classes sociais, posicionados abaixo das classes dominantes, a luta pela tomada do controle da estrutura estatal, com o objeto de atingir, não somente o poder estatal, também como ferramenta fundamental para distribuição das riquezas e criação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Émile Durkeim
Olhando para uma sociedade que cada vez fica maior e mais complexa, Émile Durkheim manifesta ser fundamental a figura do Estado, sendo uma instituição que deve ficar acima de todas as organizações comunitárias.
Segundo o autor, o Estado “concentra e expressa a vida social” e teria uma função moral a desempenhar: ele deveria assegurar o desenvolvimento de cada indivíduo, organizando seu ideário de vida. A educação pública, sem fins conceituais ou religiosos, seria instrumento para essa formação moral do indivíduo.
O Estado, aqui, não é visto de forma antagônica ao indivíduo, pelo contrário, ele teve papel fundamental na emancipação do indivíduo do controle despótico e dos grupos intermediários, como a família e a Igreja, desenvolvendo e promovendo a liberdade no meio social.
Max Weber
Max Weber vê o estado como o meio para se chegar ao poder. A política é o campo onde são travadas as lutas para que se atinja este objetivo de forma legitima. E controlando-se o estado, tem-se o domínio do ‘’poder estatal’’, o qual tem por prerrogativa, o controle social, sendo, o uso da força, de forma legitimada e investida pelo poder do estado. A forma de manifestação e aplicação efetiva do poder estatal.
Para Weber, o capitalismo ocidental moderno, baseado na classe burguesa nacional e nas instituições estatais,