teorias ricardianas
A Teoria das vantagens Comparativas foi a base para construção de toda uma vertente das Teorias de Comércio Internacional que dominou por muito tempo o debate econômico. O atraente esquema lógico de Ricardo fornecia substrato para defesa de um sistema de comércio mundial ancorado no padrão ouro do livre cambismo, se o sistema do padrão ouro recebeu abalo definitivo pós Primeira Guerra ,a Teoria das Vantagens Comparativas ainda tinha muita força entre economistas da maioria dos países na entrada dos anos 50, quando se iniciava a fase da rápida industrialização nos países subdesenvolvidos. Tiveram que dialogar os defensores da industrialização Latino Americana. Ainda que resultasse em uma produção pouco eficiente que as industrias congêneres dos países mais avançados. Os economistas latino americanos desejando desmerecer a teoria diziam que o Universo não poderia funcionar nas condições que se apresentavam nas trocas entre países centrais e a periféricos, por que os pressupostos do livre cambismo não ocorriam de maneira perfeita nem os ganhos de produtividade que ocorriam nos países centrais(a organização dos trabalhadores e o monopólio de novas tecnologias faziam reter esses lucros, sob a forma de salários maiores, lucros extraordinários ou de repasses do Estado de Bem estar)nem nas periferias o lucro da produtividade podiam ser retidos por conta da desorganização do mercado de trabalho, por não haver uma hegemonia entre os setores econômicos. Apesar das criticas, elas eram formuladas de dentro da teoria, em alguns "casos especiais”, para os quais o universo do economista David Ricardo deixava de operar conforme esperado.
Teoria do Valor do Trabalho
Ricardo defendia a teoria do valor do trabalho, segundo a qual o valor de todas as mercadorias é determinado pela quantidade de trabalho incorporado a elas. Segundo a outra vertente de teoria existente na época, o que pode avaliar o quanto uma mercadoria vale em comparação com