Teorias Psicológicas do desenvolvimento na adolescência
“A palavra adolescência vem do latim adolescere, que significa crescer. Segundo Melvin e Wolkmar (1993), a palavra adolescence foi utilizada pela primeira vez na língua inglesa em 1430, referindo-se às idades de 14 a 21 anos para os homens e 12 a 21 anos para as mulheres”. (Schoen-Ferreira, 2010, p. 228).
Schoen-Ferreira (2010): Fortalecimento dos Estados Nacionais, redefinição de papéis de mulheres e crianças em função da industrialização. Filho = futuro da família e objeto de amor. Brasil: escolas voltadas para jovens que recebiam educação religiosa, moral e intelectual para serem futuras mães e esposas. Já os jovens eram educados com vistas à educação e/ou trabalho, dependendo de sua classe social. A figura do adolescente começa a ser delimitada com precisão.
A adolescência adquire concepção de momento crítico. Passou a ser visada pelos educadores e serviços de saúde (1884, Associação dos Médicos Escolares – E.U.A). A preocupação se voltava às transformações da puberdade e transformações sexuais, principalmente como resposta à difusão das teorias freudianas sobre a sexualidade, tomando a mesma como parte da vida e não somente voltada à reprodução humana.
Psicologia - Stanley Hall (1904), com ênfase basicamente biológica, identificou a adolescência como etapa marcada por conturbações relacionadas à emergência da sexualidade, emotividade e estresse aumentados, que requer estudo e atenção. A vigilância e distanciamento com que os adolescentes eram tratados por suas famílias trouxe como efeitos a aproximação com outros adolescentes (grupos, amizades) e busca pela privacidade (diários). Segundo Orzella (2002): desde então a adolescência está ligada a estereótipos e estigmas, referindo-se à universalidade que essa abordagem concebe.
Décadas de 20 e 30: Vários estudos do ciclo vital, principalmente nos E.U.A e Grã-Bretanha, por exemplo Havighurst (1957, citado por Schoen-Ferreira, 2010) que