Teorias malthusianas
GEOGRAFIA IV
TEORIAS DEMOGRÁFICAS:
MALTHUSIANA, NEOMALTHUSIANA E ANTIMALTHUSIANA
INTRODUÇÃO
Thomas Robert Malthus (1766 – 1834) foi um economista britânico e é considerado o pai da demografia. Em 1805, foi nomeado professor de história e de economia política em um colégio da Companhia das Índias (o East India Company College), em Haileybury. Expôs suas ideias em dois livros conhecidos como Primeiro ensaio e Segundo ensaio: "Um ensaio sobre o princípio da população na medida em que afeta o melhoramento futuro da sociedade, com notas sobre as especulações de Mr. Godwin, M. Condorcet e outros escritores" (1798) e "Um ensaio sobre o princípio da população ou uma visão de seus efeitos passados e presentes na felicidade humana, com uma investigação das nossas expectativas quanto à remoção ou mitigação futura dos males que ocasiona." (1803). Ambos os ensaio demonstram a visão de Malthus acerca do crescimento populacional: segundo ele, era um progressão geométrica. A partir disso, propôs modos de controle desse aumento da população.
Em meados do século XX, houve outra explosão demografica e com ela veio uma nova teoria de controle da população, a Neomalthusiana, que partilhava dos mesmos princípios da de Malthus. Também surgiu uma teoria de oposição, a Anti-Malthusiana ou Reformista, para colocar em “xeque” as propostas até agora.
TEORIA MALTHUSIANA
Thomas Malthus elaborou uma teoria demográfica em que afirmava que a população cresceria de forma desproporcional a produção de alimentos. Nos países que se industrializaram, as pessoas saíam do campo rumo as cidades e encontravam uma situação sanitária e socio-econômica melhor, em relação ao campo. Isso fez com que a qualidade de vida melhorasse e o índice de mortalidade diminuísse. Seguindo a lógica, enquanto o crescimento da população seria uma progressão geométrica (2,4,8,16,32...), os alimentos cresceriam em progressão aritmética (2,4,6,8,10...), o que resultaria,