Teorias Evolucionistas
TEORIAS EVOLUCIONISTAS
Alice Palácio da S. de Melo
Aracaju, 2013
TEORIAS EVOLUCIONISTAS
As espécies se modificaram ao longo de sua história por meio de transformações lentas e progressivas, num processo de permanente adaptação às circunstâncias do meio externo. As formas dos vegetais e animais de hoje são originadas de formas anteriores, muitas delas já extintas. A palavra “evoluir” significa literalmente “desenrolar”, isto é, passar progressivamente de um a outro estado. Aplicada ao estudo dos seres vivos, a palavra “evolução” tem o significado bem preciso de transformação de espécies vegetais ou animais em novas espécies. Várias teorias evolucionistas foram propostas ao longo do tempo, sendo as principais as teorias de Lamarck, Darwin e o Neodarwinismo ou Teoria sintética da evolução.
Foi no século XIX que Jean Baptiste Lamarck lançou suas primeiras ideias em torno da evolução das espécies que, segundo ele, podem se modificar ao longo do tempo mediante dois princípios: Lei do uso e desuso e Lei dos caracteres adquiridos. A Lei do uso e desuso prega que uma necessidade de adaptação ao meio pode fazer com que um órgão seja mais utilizado e este tende a se desenvolver ao longo do tempo, ao contrário, se um órgão for pouco exigido, tende a atrofiar. Já a Lei dos caracteres adquiridos prega que uma característica adquirida durante a vida pelo uso ou desuso de uma estrutura é transmitida para as gerações seguintes. Vários são os exemplos de abordagem lamarquista para a evolução, um deles se refere às aves aquáticas, que se teriam tornado pernaltas devido ao esforço que faziam para esticar as pernas e assim evitar molhar as pernas durante a locomoção na água. A cada geração esse esforço produziria aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas. Na época, as ideias de Lamarck