Teorias Educacionais e Teorias Psicológicas.
Em busca de uma Psicologia Marxista da Educação.
De acordo com a autora, o texto se trata de um estudo sobra as teorias de aprendizagem e desenvolvimento e da importância de compreender a relação entre a psicologia e a educação. Foi produzido num contexto histórico determinado que partiu de uma visão organicista, fundamentados na biologia e numa visão clinica do trabalho no âmbito educacional com a perspectiva de encontrar um tratamento adequado para solucionar os problemas de aprendizagem.
Esse ideário liberal norteou parte das atuações dos psicólogos, apesar de isso atribuir aos indivíduos à causa dos problemas de aprendizagem e na sociedade. Os profissionais da psicologia vieram para as escolas para intervir nessa situação e para buscar a harmonia social.
A autora também divide as tendências pedagógicas em tendências criticas e não criticas. As não criticas tomam a educação como autônoma e a compreende por ela mesma. Já as criticas compreendem a educação através de seus determinantes sociais.
Até 1920 a educação era para poucos, apenas para membros procedentes da elite. Nessa época a psicologia era praticada em laboratórios e baseava-se em modelos biológicos. De 1930 a 1960 foi perceptível a influencia da Escola Nova, que surgiu em 1924, a qual revê as formas tradicionais de ensino.
O escolanovismo dá ênfase as crianças individualmente e deixa de lado o professor. Seus defensores tinha como crença que a escola poderia ser instrumento para criação de uma sociedade solidária e cooperativa. Piaget defende também que trabalho em grupo por fortalecer a cooperação e solidariedade.
O individualismo na psicologia foi intensificado pelo desenvolvimento da psicologia humanista. O escolanosvismo, baseando-se no mito da igualdade de oportunidades na chamada sociedade democrática, encontra na psicologia uma forte aliada através dos testes psicológicos que se propunham a explicar cientificamente as diferenças individuais e