Teorias de piaget e kohlberg
Na adolescência, começamos a abandonar as características e idéias infantis, mas ainda sim não assumimos as obrigações e responsabilidades da vida adulta. Assim, vivemos o dilema entre aceitar as regras dadas ou decidir por nós mesmos (na filosofia, essas idéias são conhecidas como heteronomia[1] e autonomia[2]). Sendo assim, os teóricos Jean Piaget (psicólogo suíço (e também filósofo) – 1896/1980 – responsável pela teoria conhecida como psicologia genética) e Lawrence Kohlberg (psicólogo estadunidense – 1927/1987 – responsável pela teoria do desenvolvimento moral) elaboraram teorias para explicar o desenvolvimento da moralidade. Assim, veremos que ambas as teorias nos ajudam a entender que o próprio sujeito indaga sobre suas escolhas de vida, que tipo de pessoa gostaria de ser e que a educação e o desenvolvimento moral exigem a intermediação de agentes culturais, como pais, professores, e outros exemplos.
Desenvolvimento
A teoria de Piaget
Em sua teoria, Piaget afirma que o saber e o desenvolvimento individual são construídos pela criança, avançando enquanto a mesma cresce, e que não pode ser imposto de fora. Assim, são quatro os estágios do desenvolvimento mental[3], sendo eles:
a) Estágio sensório-motor (de zero a dois anos)
Neste estágio, observamos que o bebê conhece o mundo pelos movimentos e por suas sensações. Assim, não podemos afirmar que a criança pensa, mas podemos ver que sua inteligência cresce à medida que ela aprende a se coordenar. Assim, no ponto de vista afetivo, o bebê ainda não consegue se diferenciar como uma pessoa, um sujeito individual. Já no ponto de vista moral, observamos que a vida do bebê é pré-moral, ou seja, ele não possui normas ou leis que regem a sua vida.
b) Estágio intuitivo ou simbólico (dos dois aos sete anos)
Neste momento, a criança já começa a falar, e sua inteligência é intuitiva, isso porque todas as suas lembranças ainda são motoras. Assim, do