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Página de apoio as atividades docentes e de pesquisa do Prof. Paulo Roberto de Carvalho Mendonça. paulorcm@gmail.com
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Concepções de educação moral na perspectiva de Durkheim, Piaget, Kohlberg e Puig.
Durkheim
Entre o final do século IXX e início do século XX, Emile Durkheim, sociólogo francês, vivendo o clima das profundas mudanças sociais que marcaram o período da III República Francesa, numa tentativa de combater a anomia de sua época, concebia a moralidade como uma regra determinante da conduta. Para ele, a moral deveria servir para fixar o comportamento e reduzir do arbítrio individual, servindo também para estabelecer certa regularidade de hábitos em condições determinadas, atuando essa regularidade mediante a autoridade moral, que juntas constituem o espírito de disciplina, a primeira disposição fundamental de todo temperamento moral, considerado como o primeiro elemento da moralidade e, portanto, fator fundamental na educação. Para Durkheim, o homem necessita dominar a si mesmo e impor limites para seus desejos, sem o que não pode ser feliz. Nesta perspectiva, a moralidade é entendida como sendo ações que perseguem fins impessoais e que ocorrem entre consciências, gerando o principio que a moral começa no ponto onde tem início o domínio social. Por tanto o “[...] homem para ser moral, tem que interessar-se por algo distinto de si mesmo; é necessário pertencer a uma sociedade [...]” (Durkheim. 2002, p. 128). Desta forma, propõe Durkheim, um modelo de educação moral predominantemente heterônomo, onde a disciplina, o domínio próprio e a prioridade do social sobre o individual, são elementos decisivos para uma boa formação moral.
Piaget
Em seqüência as idéias de Durkheim, o suíço Jean Piaget, desenvolve uma teoria sobre os mecanismos da mente humana, assemelhando esse mecanismo aos sistemas orgânicos do corpo humano, que compartem com os demais