Teorias clássicas
Teorias Clássicas
Introdução
No final do seculo XX, devido á convergência das variáveis de ordem politica, económica e social e da consequente evolução das teorias organizacionais, o contexto empresarial e os modelos de organização do trabalho sofreram profundas alterações. A mecanização das tarefas e da produção torna-se assim progressivamente mais ténue, a uniformização dá lugar à diversificação e a explosão tecnológica e cientifica definindo novos perimetros às relações industriais. A globalização traz consigo novas exigências de mercado que se traduzem em reformas na organização do trabalho.
Deste modo, com o presente trabalho, pretendemos explicitar de uma forma clara e consisa as teorias clássicas. Sendo um dos nossos objectivos explicar a forma como a organização no trabalho mudou e evoluiu ao longo do tempo.
Para complementar e suportar o nosso trabalho de pesquisa recorremos á obra de alguns autores relevantes ao tema.
O contexto organizacional condicionado pela internacionalização da
Economia
No fim do século XX a economia e a sociedade encontravam-se numa nova fase de transição. Stoffaes explica que “na revolução informática e comunicacional, a tecnologia está sem dúvida no estado em que se encontrava a máquina mecânica no início do século” (Stoffaes, 1992:381).
À escala mundial, as políticas económicas encontravam-se tendencialmente dependentes da evolução tecnológica (embora também esta influencia da por agentes exteriores) cada vez mais determinante nos modelos de produção e consumo, nas modificações culturais, nas orientações políticas e nos comportamentos sociais.
Antigamente existia uma indiscutível divisão entre os sectores secundário e terciário que foi dando lugar à mistura dos serviços na indústria (particularmente nas áreas de gestão, de formação, de marketing, de assessoria técnica e informática). Este novo cenário, enquadrado pela diversidade das combinações tecnológicas, encontra uma forte