Teorias ação social
As teorias da ação social fazem parte de um conjunto analítico conhecido como sociologia compreensiva. Essas teorias representam uma outra abordagem da sociedade, pois deslocam a relevância das estruturas sociais para a análise das ações sociais mais ligadas ao indivíduo.Se, para o estruturalismo, existe uma estrutura supra-individual que determina as ações individuais em uma sociedade, para as teorias de ação social essa estrutura inexiste e é relegada a segundo plano. Buscam compreender as motivações que levaram os indivíduos a agirem de determinada forma, o sentido que a ação social possui, dentre outras coisas. Portanto, a principal diferença entre as teorias da ação social e o estruturalismo é a ênfase dada à participação do indivíduo na sociedade.Para as teorias da ação, o indivíduo possui uma grande importância na sociedade, e não é determinado por uma estrutura. O indivíduo possui motivações próprias, desejos, vontades que dão a tônica da ação que ele estabelece socialmente. Isto significa dizer que o indivíduo pode agir socialmente influenciado por valore morais, éticos, ou pela tradição. Suas ações são dotadas de sentido próprio.
Ao conviverem em sociedade, os indivíduos estabelecem entre si interações, através das quais criam-se expectativas mútuas de comportamento. Dessa forma, os indivíduos podem ser considerados atores sociais e, como atores, estabelecem papéis diversos no seio de uma sociedade. Um exemplo prático: uma mulher numa sociedade ocidental, por exemplo, exerce o papel de mãe, mulher, trabalhadora, dentre outros. Para Weber, principal teórico da chamada sociologia compreensiva, cada indivíduo age por motivos que resultam da influência da tradição, dos interesses racionais e pessoais; ação esta que ele classifica como ação social. A seguir, falaremos um pouco mais sobre a teoria de