Teorias administrativas de enfermagem
Teoria Científica
Frederick Wisloy Taylor (1856-1915), engenheiro americano.
Surgiu durante a Revolução Industrial e teve como base a divisão do trabalho, a especialização do trabalhador, a padronização das tarefas, a gratificação no salário. Acreditava-se que quanto maior a gratificação salarial maior a produção, observou-se também à influência do ambiente no aumento da produção, como a melhora da ventilação e iluminação. Com a especialização do trabalhador também surgiu à especialização do elemento supervisor, na qual o operário passa a reportar a diferentes supervisores as diferentes tarefas.
Dentre as críticas a essa teoria há o fato de não levar em consideração as relações humanas, de forma a tratar o ser humano como parte da engrenagem, pesquisas posteriores comprovaram que a especialização do trabalhador não é compatível com o aumento da produção.
Teoria Clássica
Henri Fayol (1841-1925), engenheiro francês, contemporâneo de Taylor.
Visava a eficiência da organização pela adoção de uma estrutura adequada e deu um funcionamento compatível com essa estrutura.
Toda empresa tem 6 funções: técnica, comercial, financeira, de segurança, contábil e administrativa. Surgiram princípios da divisão do trabalho; da autoridade e responsabilidade; da disciplina; da unidade de comando; da unidade de direção; da subordinação do interesse geral; da remuneração do pessoal; da centralização; da hierarquia e da equidade. Só preocupou-se com a estrutura formal, ignorando a informal.
Teoria dos Sistemas
Bertlanflay (1960)
Fundamenta-se em três vertentes: os sistemas existem dentro de sistemas, os sistemas são abertos e as funções de um sistema dependem de sua estrutura.
O sistema é considerado um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas e reage globalmente quando uma de suas partes é estimulada, se caracteriza pela proposição de objetivos, globalismo, entropia, homeostasia, tende ao desgaste e desintegração