Teoria
Excluídos da sociedade sem direitos básicos e condições mínimas de sobrevivência os moradores de rua explodem nas grandes cidades a procura de um rumo e auxílio dos governantes e autoridades. São vítimas de suas próprias escolhas ou das conseqüências da vida como, por exemplo: situação econômica, desemprego, desajuste social e problemas psicológicos. Seja qual for o motivo, nas ruas possuem liberdade para fazer o que querem e o que pensam sem compromisso e nem responsabilidade com nada.
As cidades grandes são um grande atrativo para esses “andarilhos” que se recusam a voltar para o interior, se recusam ficar na periferia porque é mais perigoso e mais sofrido. Nos grandes centros conseguem comidas, roupas e principalmente drogas. Os principais envolvidos nessa problemática são a sociedade, o governo e os moradores de rua. A sociedade empurra a poeira para debaixo do tapete na ilusão de acabar com o problema, mas a poeira sempre volta como redemoinho e sufoca todas as classes sociais.
No início do vídeo um grupo de moradores de rua usa a música religiosa para clamar por paz e condições dignas de vida. Almejam segurança, e direito de serem tratados como gente e não como um código de barra. Desejam trabalho, aquisição de casa própria e o mais importante que é o respeito. Também lutam contra as chacinas dos empresários e esperam das autoridades justiça.
Para agüentar condições tão indignas recorrem às drogas, ao álcool e à violência. Não possuem condições nenhuma de higiene e nos casos das mulheres sofrem com a violência sexual. Em depoimento um morador de rua diz “A droga é trazida pela sociedade. A cachaça também é uma droga, comparada ao leite, que custa de R$ 1,50 a R$ 2,00, enquanto a cachaça custa R$ 0,50. “É mais fácil encher a cara de cachaça do que se alimentar”. Esses cidadãos precisam de uma política pública que os protejam, que lhes dêem condições de auxilio, moradia e trabalho. Atualmente existem albergues públicos que os tratam tão