teoria

572 palavras 3 páginas
Algumas críticas giram em torno da Declaração desde seu surgimento até os dias de hoje, uns a julgam abstratas demais e outros dizem que ela defende ideais marxistas e de esquerda, e, essa acusação de um excesso de abstração foi muito repetida por alguns reacionários e conservadores. Alguns franceses também dizem que grande parte dos artigos da declaração “não são mais do que dogmas abstratos, definições metafisicas, axiomas mais ou menos literários, uma espécie de insígnia pomposa inútil, que corre o risco de cai na cabeça dos transeuntes já que todo dia é sacudida por mãos violentas”. Para todas essas incógnitas a resposta vem de uma observação de que esses julgados direitos abstratos eram realmente na intenção desses que o julgaram.
A crítica oposta – Segundo a qual a Declaração, em vez de ser demasiadamente abstrata, era tão concreta e historicamente determinada que na verdade não era a defesa do homem em geral, e sim do busguês que lutava pela própria emancipação de classe. De nenhum modo se tratava do homem universal, o homem de que se falava a declaração era, na verdade, o Burguês e os direitos eram para o Burguês. Marx acusou que a declaração era inspirada numa concepção individualista da sociedade. A acusação era justa mas era aceitável?
O ponto de vista no qual se situa a declaração para dar uma solução ao eterno problema das relações entre governantes e governados é do indivíduo singular, considerado como titular do poder soberano(estado de natureza não existe poder acima dele), o poder político, ou poder dos indivíduos associados, vem depois( criado pelos homens).
Esse ponto de vista representa a inversão radical do ponto de vista tradicional. Dessa inversão nasce o Estado Moderno: Primeiro liberal, onde os indivíduos que reivindicam o poder soberano são apenas uma parte da sociedade; depois democrático no qual todos podem fazer reivindicação; e finalmente social no qual os indivíduos todos são transformados em soberanos sem distinção de classes

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