Teoria
Foram dominantes até ao final dos anos 30 e são contemporâneas do desenvolvimento das primeiras grandes empresas industriais. Coincidem com uma época em que as tecnologias são incipientes e de grande crescimento dos mercados, criando a necessidade dum rápido desenvolvimento da capacidade de produção. É neste período que surgem as primeiras empresas com sistemas de produção baseados no conceito de linha de produção.
Todos os trabalhos realizados ( Taylor, Fayol e Max Weber) pretendem descobrir as regras ideais porque se deverão reger as organizações. O trabalho científico desenvolvido era orientado no sentido de revelar essas regras que servirão como normas absolutas a aplicar pelos gestores. Qualquer destas abordagens tentou desenvolver um modelo explicativo do funcionamento das organizações, assentando a sua conceptualização num sistema fechado isolado do meio exterior e centralizado na tecnologia operativa. A lógica dominante é a procura da máxima eficiência através da optimização do sistema produtivo interno. A perspectiva é estritamente de produção, sendo ignorada a actuação da organização nos diversos mercados.
O grande crescimento dos mercados e o pouco desenvolvimento das tecnologias de produção utilizadas levavam a que a questão central, a nível empresarial, fosse ser capaz de produzir.
Sendo a tecnologia o aspecto central e crítico do processo produtivo não surpreende que, a nível da conceptualização do sistema social da organização, estas abordagens tendam a considerar o indivíduo como uma peça do “maquinismo” – o indivíduo é um mero complemento da máquina que só estava presente porque a evolução tecnológica ainda não o tinha conseguido substituir.
Todas as abordagens que se enquadram nas Teorias Clássicas assentam a sua visão da teoria das organizações nos três grandes princípios seguintes:
- Descoberta das regras ideais de funcionamento.
- Organização como sistema fechado, centrado na tecnologia, cujo objectivo